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01-04-2003

8º Encontro de Lions da Bairrada


Bustos

Bustos 8º. Encontro de Lions da Bairrada Uma grande lição de cultura Bem mais de quatrocentos coralistas, (distribuídos por nove corais), sete maestros e uma maestrina fizeram a festa que é o Encontro de Coros da Bairrada que, numa organização (impecável) do Orfeão da Casa do Povo do Troviscal, teve lugar no último sábado, no salão de festas do Instituto de Promoção Social da Bairrada em Bustos (IPSB) que encheu para apreciar um grande espectáculo, em que a novidade foi o baptismo, nestas andanças, do grupo Coral Jovem de Arcel, Espinhel. O DECANO E O MAIS JOVEM Esta edição (a oitava) do Encontro de Coros da Bairrada teve a participação do grupo dos oito (habituais) ou seja: Grupo Coral de Oiã, Orfeão de Recardães, Grupo Coral Magister, de Mealhada, Orfeão de Águeda, Grupo Oásis da Fogueira, Orfeão de Bustos, Cluny Vox, do Colégio de Nossa Senhora da Assunção, de Famalicão, Orfeão da Casa do Povo do Troviscal e o mais jovem, o Grupo Coral de ARCEL que fez a sua estreia. Cada coral interpretou três peças do mais diverso sabor e conteúdo religioso, profano, erudito ou popular, que iam sendo apresentadas por Carlos Grangeia que também leu a história de cada um deles. Na abertura da sessão, afirmou relativamente aos corais: “são eles os arautos da nossa cultura, são eles exemplos a seguir pelas novas gerações, pois, entre outras muitas virtudes, estes grupos têm uma vertente social muito importante que, não tenho dúvidas, é compreendida e apoiada pelas entidades e por toda a população”. Com três corais esteve presente o concelho de Oliveira do Bairro. O Grupo Coral de Oiã, fundado há uma dúzia de anos, foi quem abriu o espectáculo, sob a orientação artística de Manuel Sarrico e, como é seu timbre, e mostrando trabalho e progresso, interpretou três peças de aprendizagem recente, como “Canção Açoriana” ou Aj. Lucka, Lucka, canção da República Checa. Progresso e qualidade mostrou também o Orfeão da Casa do Povo do Troviscal, responsável pela organização que esteve bem sob todos os pontos de vista, ao receber uma multidão de coralistas. Encerrou, como anfitrião a festa, cantando “Amen” com harmonização de Norman Luboff. Um Ámen bem interpretado para fechar um espectáculo de qualidade. A maestrina Isabel Bouça de Castro é responsável por esta subida. Por sua vez, o Orfeão de Bustos, um pouco reduzido quanto a elementos, fundado em 1983 e reivindicando para si a realização do primeiro encontro de Coros da Bairrada no remoto ano de 1986, com o baptismo internacional, em Lamballe, França, sob a batuta de João Dinis Julião, interpretou o que é já uma espécie de “coroa”, “Luar do Sertão”, com harmonização do maestro, como o eram as duas outras peças, incluindo a Rapsódia Portuguesa. Por sua vez, Águeda não só veio o mais veterano de todos quantos na Bairrada se dedicam à música coral, Orfeão de Águeda, cuja instituição data de 16 de Junho de 1916, mas também o mais novato, o Grupo Coral Jovem da ARCEL, de Espinhel, fundado em Setembro de 1999. O Orfeão de Águeda, constituído por 50 elementos e dirigido quer pelo maestro António Luís de Brito, quer pelo filho (filho de músico sabe música...), esteve igual a si mesmo, transportando para o palco a razão de ser muito solicitado para participar em grandes acontecimentos quer nacionais que no estrangeiro. Relevo para a solista Graça Abrantes. Uma baixa no elenco, Ana Francisca, a quem foi muito a propósito dedicada a peça “Três esconjuros” de F. Lopes Graça. Encontra-se em recuperação de um acidente. Quanto ao Grupo Coral Jovem da Arcel, uma estreia auspiciosa, sob a direcção artística de Osvaldo Estima. Característica principal: é composto por cerca de 55 elementos, na sua maioria crianças e jovens, alguns pais e catequistas. Está a dar os primeiros passos e fez-se acompanhar de instrumentos (violino, órgão, viola, banjo, pandeireta e acordeão). Mereceu o aplauso geral. Do concelho de Águeda veio ainda o Orfeão de Recardães, que tem a dirigi-lo Jorge Pires Ferreira. Fundado em 1986, tem atrás de si um rasto de bom desempenho, com actuações nas regiões da Galiza, Castela e Leão. No salão de festas do IPSB confirmou a regra quer em “O Vosso galo Comadre quer em “Kalinka”, canção popular russa. Do concelho de Anadia marcaram a habitual presença Cluny Vox que é sempre uma lufada de frescura e beleza nestes concertos, com cerca de 80 elementos, que mais uma vez mostraram a classe e a razão por que já cantaram em catedrais de França, sempre orientados artisticamente por Celestino Ortet. Por sua vez, o Coral Oásis que tem como maestro Luís António Brito, esteve à altura dos pergaminhos já alcançados, à altura das exigências do padrão de qualidade que é bitola do maestro, onde predominam as vozes femininas, mais do triplo, em relação aos homens. Note-se que a peça “Escondido”, canção popular argentina, mereceu uma breve mas não menos engraçada coreografia. Da Mealhada, o eterno Magister que se não é de professores (de ensino) é de gente que gosta de canto coral e o sabe interpretar desde 1988, sempre dirigido por Celestino Ortet, que sabe brincar com a música, mas também leva muito a sério a arte, semeando saber e harmonia. LIÇÃO DE CULTURA No fim da maratona de cerca de três horas e meia de música coral, houve lugar à entrega de lembranças por parte do coral anfitrião a todos os maestros e directores dos diversos corais. Também o presidente da Junta de Freguesia do Troviscal, Adelino Cruz, não quis deixar passar o alto momento sem distribuir também lembranças por todos os grupos, ao mesmo tempo que se mostrava satisfeito por “esta maravilhosa actuação, com grandes artistas”. Também Diógenes Vidal, director pedagógico do IPSB, usou da palavra para enaltecer “esta sessão tão bonita que não só dignifica os que a organizaram, mas também os que nela participaram”, pois que, todos juntos, deram uma lição de cultura e, entrando na onda da satisfação geral e, como sempre disponível, lançou um repto: “voltem sempre porque o IPSB está sempre à vossa disposição”. Encerrou as intervenções curtas (a hora ia bem avançada, passava da meia noite...) o vereador da Câmara, Fernando Silva, em representação do presidente em exercício, Victor Oliveira, que teve de se ausentar antes do encerramento. Começou por enaltecer a realização do espectáculo, que “promoveu a Bairrada social e culturalmente”, reconhecendo ainda o muito trabalho do Orfeão do Troviscal, dizendo que “tudo correu muito bem e estão todos de parabéns pelo trabalho realizado, valeu a pena”, pois que “foi uma noite fantástica, a noite fala por si”. Sobretudo mostrou-se radiante com o Cluny Vox e Arcel pelas suas frescas vozes, pois que “tiveram uma actuação maravilhosa, os jovens foram extraordinários” encerrando com um pedido de uma grande salva de palmas para eles. Foi então que foi encerrado o grande espectáculo que, segundo foi anunciado pelo responsável do Orfeão do Troviscal, António Freire, terá lugar em Espinhel, no próximo ano, com todos os intervenientes a cantarem o Canticorum Jubilo, seguindo-se, depois, a parte (terceira) do convívio no amplo refeitório do IPSB, que se prolongou com muita alegria pela manhã dentro. (30 Abr / 10:17)

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